(fonte: livro “Sem Açúcar”, David Gillespie)

O sistema digestório humano decompõe carboidratos em açúcares simples.

São 3 os açúcares simples importantes (os demais são combinações desses):

– GLICOSE: é o açúcar simples mais abundante – aparece significativamente em quase todos os alimentos (exceto carne – mas  a proteína da carne é convertida em glicose pelo sistema digestório). É o principal combustível do nosso corpo.

– GALACTOSE: encontrado em pequenas quantidades em nosso ambiente, especialmente nos laticínios (na forma de lactose, em que a galactose se junta a uma molécula de glicose).

– FRUTOSE: ESSE É O AÇÚCAR QUE VOCÊ TEM QUE TER ATENÇÃO* – também não tão comum na natureza, aparece principalmente nas frutas maduras. Normalmente aparece associada à glicose e dá o sabor doce aos alimentos. Está presente também no mel (40%) e outros xaropes.

E o nosso AÇÚCAR DE MESA?

Ele na verdade a SACAROSE, um açúcar que surge da composição, meio a meio, de GLICOSE e FRUTOSE. Todos os açúcares mais conhecidos (mascavo, refinado, cristal, demerara) são SACAROSE.

*Por que estar atento à frutose? Porque, segundo Gillespie, “nosso corpo não detecta a frutose como alimento”, de modo que “o fígado a converte imediatamente em gordura”. Ainda segundo Gillespie, “quando há gorduras demais na corrente sanguínea, os hormônios que nos mandam parar de comer – insulina, colecistocinina e leptina – deixam de funcionar como deveriam (…) e continuamos a comer. Assim, além de não detectada e convertida em gordura, a frutose nos leva a consumir outros alimentos em maior quantidade.”