Efeitos da frutose no organismo, segundo o livro “Sem Açúcar”, de David Gillespie:

Redução de minerais: a frutose interfere no metabolismo de forma que o colágeno e a elastina não se formam adequadamente, prejudicando o crescimento dos músculos  e a formação de veias e artérias (o que pode levar a varizes), bem como levaria ao envelhecimento precoce da pele.

– Elevação dos níveis de triglicérides no sangue: a frutose, quando consumida, é convertida em ácidos graxos circulantes (triglicérides), desregulando o sistema de controle do apetite , tornando-nos resistentes aos sinais transmitidos pela insulina e pela leptina (hormônios que nos avisam quando parar de comer), criando as condições para o surgimento da diabetes tipo 2 e a um nível permanentemente elevado de açúcar no sangue. A frutose também acaba levando ao aumento do colesterol LDL, o que amplia o risco de doenças cardíacas e AVC (acidente vascular cerebral).

– Elevação do cortisol: chamado de “hormônio do stress”, o cortisol tem seus níveis aumentados pelo consumo da frutose.

– Elevação do ácido úrico: o consumo de frutose leva a um aumento do ácido úrico no organismo, condição que pode levar ao aumento do pressão sanguínea (hipertensão), à gota (dores nas articulações devido ao depósito de cristais de ácido úrico)  e à doenças renais.

– Adiposidade central: a ingestão de frutose pode levar ao aumento da quantidade de gordura acumulada em torno dos principais órgãos, especialmente do fígado, o que ocasiona a presença de gordura no fígado (esteatose hepática) , que pode evoluir para cirrose e até mesmo à falência hepática.