Neste link, o Blog da Saúde do Ministério da Saúde aborda os perigos de uma dieta com grandes quantidades de açúcar.

A nota destaca o papel das bebidas açucaradas, que têm contribuído para o aumento do consumo:

“Outro item muito consumido são os refrigerantes. Além de não possuírem valor nutricional, a participação deles na média calórica oriundas de açúcares de adição nas áreas metropolitanas no Brasil aumentou de 6,1% em 1987 para 18,8% em 2003, ou seja, além do aumento do consumo total de açúcar no país, a participação destas bebidas praticamente triplicou. Números da POF 2008-2009 também estimam que refrigerantes e sucos adoçados respondam por 42,6% da ingestão de açúcar livre.”

Outra recomendação diz respeito ao cuidado com a alimentação das crianças, evitando que o gosto por doces seja estimulado:

O cuidado com a ingestão de açúcar deve começar desde a infância. Sabe-se que a criança nasce com preferência para o sabor doce, por isso a adição é desnecessária e deve ser evitada nos primeiros anos de vida. Além disso, alimentos ultraprocessados como refrigerantes, sucos industrializados, bolos prontos, bolachas industrializadas, como maisena, leite, maria, água e sal e recheadas, bebidas lácteas, guloseimas, achocolatado, pães industrializados, entre outros, não devem ser oferecidos às crianças menores de 2 anos e evitados pelas crianças e adolescentes no geral.”

A matéria ainda cita os 10 passos de uma alimentação saudável, do Guia Alimentar para a População Brasileira.

1. A base da alimentação deve ser feita por alimentos in natura ou minimamente processados
2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias
3. Limitar o consumo de alimentos processados
4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados
5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia
6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados
7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias
8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece
9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora
10. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais


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